Prévia da fase de grupos do basquete olímpico masculino e feminino

Prévia da fase de grupos do basquete olímpico masculino e feminino

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 têm como grande atração um esporte como um todo, o Basquete Olímpico, que pelo nome talvez seja até o mais marcante de todos, com a presença de grandes figuras da NBA e da WNBA, as duas melhores ligas do mundo.

A ação masculina começa em 27 de julho, enquanto nas mulheres o primeiro duelo acontecerá um dia depois.

Os Estados Unidos são os grandes favoritos para ganhar a medalha de ouro em ambas as categorias; no entanto, outros países querem dificultar o caminho para eles.

Principais concorrentes ao Torneio Olímpico de Basquete Masculino

Após uma árdua fase de qualificação, o COI elaborou o torneio masculino de basquete com um total de 12 equipes, que são divididas em três grupos. Os dois melhores países em cada zona e os dois melhores terceiros colocados se classificarão para as quartas de final.

Desde Atenas 2004, o ouro do basquete masculino sempre foi para a mesma bandeira: os Estados Unidos, que neste ano, sob o comando de Steve Kerr, montou um novo Dream Team de jogadores de basquete que lideram a NBA em muitas áreas.

LeBron James, um dos melhores jogadores de todos os tempos, e Stephen Curry, o melhor arremessador de três pontos da história, são as duas caras desse time, que não terá problemas de pontuação com outras estrelas como Anthony Edwards, Kevin Durant, Devin Booker e Jayson Tatum.

Mas esse quinteto não é apenas uma máquina ofensiva, ele também tem alguns dos melhores defensores: Derrick White e Jrue Holiday compõem o backcourt dos atuais campeões da NBA, o Boston Celtics, e são dois jogadores que “secam” seus oponentes no perímetro. No garrafão, também estão Bam Adebayo e Anthony Davis, dois protetores de aro de luxo.

A única dúvida até agora é o papel de Joel Embiid, que tem tido um desempenho ruim nos jogos de preparação.

LeBron James busca seu terceiro ouro olímpico e, por enquanto, o Canadá aparece como o rival mais forte, principalmente por ter Shai Gilgeous-Alexander, que ficou em segundo lugar na votação de MVP da NBA. Ele teve uma média de 30,1 pontos, com 5,5 rebotes e 6,2 assistências.

Outras estrelas deste quinteto são Jamal Murray, RJ Barrett e os excelentes defensores Dillon Brooks e Luguentz Dort, todos jogadores de destaque na liga de basquete dos Estados Unidos.

Depois, há o time local, que deposita toda a sua confiança em Victor Wembanyama, o melhor novato da NBA, graças ao fato de que ele tem médias de 21,4 pontos, 10,6 rebotes e 3,6 bloqueios, razão pela qual já é considerado por muitos especialistas como o melhor defensor da liga.

Ao lado do centro, há outros jogadores experientes, como Nicolas Batum, Rudy Gobert ou Evan Fournier.

Escolhas externas

Seguindo os principais concorrentes vêm outros dois países com duas estrelas da NBA: a Grécia com Giannis Antetokounmpo e a Sérvia com Nikola Jokic.

Giannis levou seu país às finais após eliminar a Croácia nos playoffs e não se pode esquecer que ele é um MVP da NBA duas vezes. Por sua vez, Jokic é o jogador mais valioso da Liga Americana e é o centro mais dominante do mundo, não apenas por seus pontos, mas também por sua capacidade de distribuir o jogo.

Por fim, não podemos deixar de mencionar a Alemanha, atual campeã mundial, que tem como grandes estrelas os irmãos Franz e Mo Wagner, além do experiente Dennis Schröder.

Principais concorrentes ao Torneio Olímpico de Basquete Feminino

O Olimpíadas decidiu aplicar o mesmo formato do masculino e o que também é semelhante ao outro ramo deste esporte é que os Estados Unidos são os grandes favoritos para ganhar a medalha de ouro.

Desde 1996, o ouro sempre foi para os Estados Unidos, com o acréscimo de que eles não sabem o que é perder uma partida nas últimas sete Olimpíadas (a última vez foi em 1992).

A MVP da WNBA, A'Ja Wilson, é a líder deste time, e sua companheira de equipe mais destacada é Breanna Stewart.

A Austrália é uma seleção que aspira dar o golpe forte, e espera que a experiência de uma jogadora como Cayla George seja fundamental para derrotar as americanas. Além disso, vêm de uma terceira colocação no último Mundial e continuam no mesmo processo com a técnica Sandra Brondello.

A França, que é local e conquistou a medalha de bronze em Tóquio, tem a mesma aspiração pela medalha de ouro.

Escolhas externas

Nas últimas feiras, as japonesas ganharam a medalha de prata e estão atualmente em nono lugar no ranking da FIBA. No entanto, elas não estão mais altas na consideração porque estão em uma reestruturação do esquadrão.

Além disso, tiveram o azar de estar no “grupo da morte” com Estados Unidos, Alemanha e Bélgica.

Por fim, é importante destacar o papel da Espanha, que escolheu Megan Gustafson, jogadora da WNBA, como sua jogadora nacionalizada e peça-chave na busca pela medalha em Paris.

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